sábado, março 26, 2005

Somália subiu no meu conceito

Sempre quando o Grêmio monta um time sempre tem o jogador que se destaca por ser técnico, outro por ser goleador, outro por ser líder e mais um por ser mau elemento. Às vezes um jogador se destaca em mais de um item desses. O centroavante Somália deveria se destacar por ser goleador, afinal é o que se espera de um centroavante. Mas desde que chegou, Hugo De León, o nosso técnico, sempre afirmou que não esperava isso de Somália, esperava apenas um líder e um jogador experiente, que pudesse orientar um time de jogadores novos e inexperientes. Mas aí vem o jogo contra o Brasil de Pelotas e um zagueiro joga o nosso "Príncipe Etíope" para fora de campo. A resposta vem no melhor estilo Dinho, com um chute no meio do zagueiro pelotense, que acaba desabando fora do gramado. Olha, eu sei que o futebol deve ser jogado como manda as normas inglesas e os jogadores devem se comportar como gentlemen. Mas sempre gostei dos jogadores que são maus, às vezes gosto mais deles do que de craques ou goleadores. O Somália me conquistou como poucos jogadores haviam me alegrado.

segunda-feira, março 21, 2005

Tópicos

Tenho andado sem tempo para ficar atualizando o blog e então resolvi colocar alguns tópicos para poder voltar neles depois. Ou não, como diz o Cae.
— O Fogaça vai ter muito trabalho para reformar as ruas de Porto Alegre. O asfalto de muitas delas com ondulações, como a Oscar Pereira, ou com vinco do rodado dos ônibus, principalmente próximo às paradas. A Azenha está impossível de andar pela faixa da direita.
— O Grêmio ganhou do Caxias e não deixou o 15 de Campo Bom fugir. Quarta-feira vamos ver se o time do De León tem bala na agulha.
— Fui algumas vezes ao trabalho de ônibus e utilizei o terminal Jorge Alberto Mendes Ribeiro, que é o viaduto da rótula da Protásio com a Carlos Gomes. O lugar é muito lindo, limpo e prático. Seria uma beleza que se tivesse outros como esse em Porto Alegre. A pergunta: Até quando vai ficar limpo e organizado?

domingo, março 13, 2005

Podem me chamar de Chico Bento

O personagem de Maurício de Souza tem uma predileção por uma certa fruta, a goiaba. Às vezes me sinto um pouco Chico Bento. Não posso ver uma goiabeira que me dá vontade de subir no pé e comer a goiabas lá no alto da árvore. A minha infância foi assim. No pátio da minha casa, lá na rua Domingos Crescêncio, no bairro Santana, quase ao lado da igreja São Francisco. Eram duas goiabeiras gêmeas que carregavam em março e outubro, se não me engano. Além de comer as frutas, minha madrinha fazia goiabada, doce de goiaba, chimia e uma tia fazia goiabas em conserva. Hoje as frutas ficaram muito difíceis de conseguir, já que ninguém mais mora em casas com pátio. No supermercado o preço é um absurdo. Mas outro dia encontrei uma bandeja a dois reais e saciei um desejo infantil. Mas dias antes, no supermercado, descobri uma nova utilidade para a goiaba: Goiabachup. Isto mesmo, catchup de goiaba, salgado e doce como é o de tomate. Nem é preciso dizer que virei fã na hora. Agora tenho mais uma possibilidade de comer a fruta da minha infância, além daqueles óbvios como croisant recheados com goiaba, sonhos de goiaba, biscoitos com goiabada, Romeu e Julieta (queijo com goiaba), picolé de goiaba e outros. É, sou quase um Chico Bento.
P.S.: Você sabe o que é pior do que encontrar um bicho de goiaba? Encontrar meio bicho da goiaba.

quarta-feira, março 09, 2005

Reencontrando colegas

Eu me cadastrei há poucos dias no Orkut e tenho reencontrado amigos, colegas e parentes com quem não tinha contato. Mas o mais curioso me aconteceu hoje. Passo quase todos os dias em frente a uma banca de revistas e vejo uma mulher, a dona da banca. Resolvi comprar umas palavras cruzadas e entrei na banca. Na hora de pagar ela me ameaçou:
— Te conheço de algum lugar! — disse ela.
Começamos a ver as possibilidades e eu disse que havia estudado na Escola Estadual São Francisco de Assis, no bairro Santana.
— É de lá que eu te conheço! — sentenciou. — Estudei apenas um ano lá, fui colega da Ana e da Ângela.
Realmente, ela me conhecia. Lembrei dela também, chama-se Carla. Morava num edifício na esquina da Santana com a Princesa Isabel. Fomos colegas na sexta série, em 1979.

Enfim chuva!

Pode não ter sido muito, mas a chuva que caiu na manhã desta quarta-feira deixou a cidade com outra cara. As pedras pareciam que estavam chiando com o contato com a água. Vários morros e zonas de mata nativa tioveram incendios. O calor de 41,3° C registrados em Campo Bom dão o bom sinal do exagero que estava a terça-feira. Eu cheguei a dormir no piso da casa para ver se estava mais fresco que a minha cama. Hoje ainda está quente, uns 10°C a menos, mas ainda muito quente, principalmente neste abafado escritório nos altos da Protásio Alves onde fica a empresa em que trabalho. Acabei de ver a previsão para os próximos dias e vi que o calor continuará. Vamos aproveitar os poucos instantes de chuva.

segunda-feira, março 07, 2005

Um gol de placa

O futebol brasileiro moderno, carente de craques, elege um candidato novo a cada semana. Sem ter dinheiro para manter os melhores jogadores nacionais, exceção feita ao Corinthians que está armando uma esquadra argentino-brasileira, os times nacionais se vêem na obrigação de lançar jogadores com 18, 20 e até 16 anos. É o caso do jovem Ânderson, que o Grêmio precisou renovar o seu contrato às presas, no sábado, e lhe oferecer R$ 40 mil mensais para evitar que o projeto de craque fuja do Olímpico como fez Ronaldinho. Mas no domingo o garoto deu os primeiros sinais do quanto pode brilhar. Com categoria vista em poucos jogadores (exageradamente comparo com Maradona, Alex, Rivaldo e Djalminha) de perna esquerda, Ânderson chapeleou o tonto volante do Brasil de Pelotas com a chapa externa do pé esquerdo, lançando a bola à frente em direção ao gol. Marcelo Pitol, de destacada atuação, não pôde fazer muito e saiu aos pés do meia gremista. A habilidade do jogador tricolor foi usada de maneira simples, efetuando um pequeno toque com o pé bom apenas para desviar do goleiro. A bola entrou mansa nas redes para finalizar o belo gol. Diferentemente do que fizeram Samuel, Márcio e Luís Felipe, que preferiram o chutão ao fino toque, ao desperdiçarem gols feitos na segunda etapa da partida. Plagiando Nélson Rodrigues, o óbvio ululante diz que há um craque surgindo no Olímpico, daqueles de deixar qualquer um babando ao comer um chicabon nas arquibancadas do estádio em domingo de clássico.

Uma Fórmula 1 diferente?

A primeira corrida de 2005 sugere que este ano a temporada de Fórmula 1 será diferente. Para começar, Michael Schumacher largou nas últimas posições e nem conseguiu terminar a corrida por causa de um acidente com outro alemão, o Nick Heidfeld . A prova foi vencida por Giancarlo Fisichella, da Renault, de ponta a ponta, um fato raro na F1 atual, que praticamente só viu vitórias de ponta a ponta do multicampeão Schummy. Rubinho Barrichello fez uma prova diferenciada e se viu poucos louvores dos críticos de plantão. Para esses, o piloto brasileiro é apenas um ator coadjuvante, sem categoria para estrelar um papel principal. Agora resta esperar outras etapas para ver se a história vai se repetir ou se as regras vão mudar novamente em meio ao campeonato.

quinta-feira, março 03, 2005

Prazeres da Vida

Existem alguns prazeres na vida que são inigualáveis, como por exemplo o nascer de um filho, fato que ainda não me ocorreu mas tenho amigos que tiveram essa alegria. Existem outros que são inesquecíveis, mesmo que não sejam o máximo, como uma formatura por exemplo. E tem aqueles que podem ser comparados e mesmo assim extremamente prazeirosos. Assistir uma partida de futebol do seu time no estádio é algo comparável a uma roda de amigos numa mesa de bar, se aproveita cada segundo como se fosse o último, mesmo sabendo que ele pode se repetir daqui a alguns dias. O jogo do Grêmio contra o Bahia na noite de ontem foi assim, um caso de alegrias e desesperos contidos naqueles 90 minutos. O time do De León foi aguerrido como eram os time do Felipão. Se faltou qualidade técnica sobrou garra e vontade para vencer. O time me lembrou muito àquele de 1994, quando ganhamos a Copa do Brasil com um time que tinha Pingo, Agnaldo, Fabinho e um centroavante com nome de predestinado, Nildo. Também haviam jogadores recém saídos dos juniores e não se sabia que tipo de retorno dariam, como o goleiro Danrlei, o lateral Roger e os meias Jamir, Émerson e Carlos Miguel. Mas a torcida mostrou o seu valor e ajudou o time a consquistar a vitória, gritando a todo instante, poupando os piores das vaias e comemorando cada bola jogada para a lateral como se fosse um gol. Momentos assim devem ser repetidos a cada semana para que os nossos prazeres se renovem. Acredito que os meus amigos entendam isso, mesmo que eles não gostem de futebol.

quarta-feira, março 02, 2005

Eu gosto de filmes que misturam ficção científica e terror. Quem não curtiu Alien, o Oitavo Passageiro? O último filme que vi desse tipo foi Cubo Zero, a terceira parte da trilogia Cubo, que tinha também o Cubo². É uma espécie de prisão moderna em que o prisioneiro tem a chance de escapar se desvendar como funciona o sistema. Tendo uma armadilha em quase todas as celas, que podem explodir com a pessoa ou cortá-la em milhares de partes. Esta última parte, que conta a história anterior ao primeiro filme, tem ainda filigranas de crueldade, colocando dois prisioneiros que controlam os que estão dentro do cubo através de câmeras de tevê. No início de janeiro vi também Extermínio, que acho que não comentei aqui. É outro filme cheio de sangue e morte gratuita. E as pessoas vivem como se fossem zumbis, na melhor lembrança de A Volta dos Mortos-Vivos, um clássico do terror. Agora estão até passando um remake de O Massacre da Serra-Elétrica, que pretendo nem ver. Mas posso mudar de idéia quando sair em DVD.

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