segunda-feira, abril 11, 2005

Futebol carioca

Há algum tempo a gente nota que o futebol do Rio de Janeiro já não é o mesmo do tempo do Zico, Bebeto, do Renato Portaluppe e do velho Romário. Ontem vi Fluminense e Volta Redonda disputando a primeira partida da final carioca. O Voltaço estava jogando como os velhos times do estado do Rio de Janeiro, com toques de bola rápidos, passes certos, velocidade de execução e sendo um time participativo, onde até o velho Túlio mostrava sinais de companheirismo, ao servir os colegas sem querer ser individualista. O Fluminense do brucutu Abel Braga até pensou que estava com a partida ganha, já que aos seis minutos da primeira etapa estava com 2 x 0. Não é que o Voltaço deu a Volta por cima? (Que trocadilho mais infame, não?) Virou o jogo para 4 x 2 e parecia que poderia até perder o jogo de volta por um gol de diferença. Mas o Flu conseguiu fazer um golzinho no final e diminuiu a vantagem do Peñarol Carioca. Olha, com o futebol que o Túlio está jogando ele seria titular em muitos times à beira de lago. Pode ser que consiga saer o goleador do Campeonato Brasileiro pela quarta vez, superando o Dadá Maravilha. Ele está cheio de convites para jogar na primeira divisão. E o Colorado vai perder essa chance.

segunda-feira, abril 04, 2005


ucho, ucho, ucho... Posted by Hello

O Papa Gaúcho

Não tem como ficar sem escrever alguma coisa sobre Karol Wojtila, o Papa João Paulo II. Que ele foi um Papa especial todo mundo está comentando, mas vou deixar aqui um exemplo que aconteceu na minha casa. Acreditem quem quiser. A fé das pessoas é uma coisa muito poderosa. O fato se deu em julho de 1980, quando Sua Santidade esteve em Porto Alegre. A Marina, minha madrinha, queria assistir a missa e todos lá em casa iríamos para Barra do Ribeiro aproveitar o feriadão que se deu no Estado. O meu pai estava com um problema na garganta e na outra semana iria fazer uma endoscopia para retirar um nódulo que tinha nas cosdas vocais. A Marina foi na noite anterior da missa para a Rótula da Érico Verissimo com a José de Alencar para se posicionar próximo ao altar. À noite, devido ao frio, saiu de sua posição e buscou abrigo na casa de um amigo que morava na Damasco, próximo do local do evento. Voltou com uma garrafa de refrigerante com um pouco de caipirinha, que usou para manter o corpo aquecido durante a madrugada. Como não é grande consumidora de bebidas alcoólicas, a Marina deixou um pouco na garrafa. Na hora da missa, o Papa pediu que as pessoas levantassem os objetos que estivem consigo para que fossem abençoados. A Marina levantou a garrafa de caipira. Quando retornamos da Barra, a Marina imediatamente fez com que o pai e todos nós tomássemos um gole da caipira abençoada. Ela tinha certeza que iria fazer um bem para todos. O pai tomou a caipira e no outro dia teve um acesso de tosse quando saía do trabalho. A tosse provocou catarro e ele cuspiu uma pequena bola com sangue. Era a tal calosidade que tinha nas cordas vocais. Quando foi fazer o exame endoscópico, o pai ficou sabendo que não precisaria fazer mais a operação porque o nódulo havia sumido. Acho que foi o primeiro milagre do Papa. Meu pai nunca mais teve problema na voz. Será impossível esquecer o Karol Wojtila, que acabou dando o nome para a minha sobrinha Karol.

domingo, abril 03, 2005

O Justiceiro Posted by Hello

The Punisher

Vi O Justiceiro, versão cinematográfica do quadrinho, e me pareceu bem melhor do que esperava. O filme passou despercebido pelos cinemas e a crítica não o ajudou muito. Achei que era um filme comum mas é um bom filme de ação. Lembra bastante as histórias em quadrinho em que o Justiceiro (deveria ser Punidor), vivido por Tom Jane, poderia ser mais mal. Mas o ator, meio desconhecido no Brasil, até se parece com o personagem em quadrinho. Frank Castle é meio que nem o Logan (Wolverine), um cara invocado, mal-humorado, vingativo, que parece ter prazer em matar quem está praticando crimes. E a história deveria se passar em Nova Iorque, mas devido aos baixos custos de produção o diretor Jonathan Hensleigh resolveu exportá-lo para Tampa Bay. Quem não é fã de quadrinho até não nota diferenças, mas o Justiceiro era inimigo do Homem-Aranha e do Justiceiro, que não aceitavam a idéia de justiça com as próprias mãos, e, portanto, vivia nos arredores da Big Apple. Para os padrões da Marvel, que não é tão exigente assim, o filme rendeu mais do que era esperado e vai ter continuação. É um bom filme para ver no sábado à noite, aconchegado no lar. Ah! John Travolta participa do filme como um vilão e ele sempre é bom como vilão, até quando é um papel comum.

Um time de terceira

Mário Sérgio não conseguiu ser competente como diretor técnico, assim como não era competente como treinador. E De Leon não conseguiu repetir o sucesso uruguaio. O time do Grêmio é um arremedo de jogadores, que não conseguem fazer meia dúzia de passes certos. Do jeito que o time participou do campeonato gaúcho, a chance de voltar à primeira divisão estão limitadas, parece ser mais provável um descenso à terceira, tal qual o Fluminense há alguns anos. Ainda bem que o Grêmio não chegou às finais por que senão levaria duas goleadas do Inter, que também é outro time que ainda não se encontrou. O Alessandro Lopes não é zagueiro para time grande, nem o Tiago. Marcinho é muito fraco, tanto na marcação como no apoio. Eu sempre defendi os jogadores criados no Olímpico, mas nem o Bruno nem o Élton podem ser titulares do Tricolor. O Bruno não tem fibra, desiste do jogo quando o time mais precisa dele e agora deu a errar passes, essa que era sua melhor qualidade. O Élton então erra tudo, passe, cabeçada, chute, marcação, só falta fazer gol contra. O Márcio, que era uma unanimidade quando o resto do time não funcionava, acabou entrando na dos outros e começou a falhar. O trabalho que a diretoria vai ter para arrumar o Grêmio para a Segundona vai ser pesado, talvez maior do que se esperava. Pelo menos vai chegar o Pedro Junior e Paulo Ramos, a famosa dupla Pedripaulo. Só nos resta esperar para ver o que vai acontecer.

sexta-feira, abril 01, 2005

Hide and Sick

As coisas estavam paradas nesses últimos dias porque andei trabalhando muito.A editora onde trabalho editou quatro revistas num período de três semanas, quando que o normal são duas por mês. Mas passada a correria posso me dedicar aos assuntos banais. Vi na quinta-feira, dia 24, O Amigo Oculto (Hide and Sick), com Robert de Niro e a excelente Dakota Fanning, Amy Irving e Elizabeth Shoe. É um suspense com ares de terror, que envolve e deixa a gente com os nervosà flor da pele. É a história de uma menina que vê sua mãe morta na banheira da casa quando o seu pai está tentando resgatá-la. Pai e filha então se encaminham para outra cidade e a pequena Emily passa a ter um amigo imaginário. O diretor John Polson confunde o espectador com a idéia de fantasma, amigo imaginário ou um amigo real que não é revelado até o final do filme. O título do filme, em inglês, é o nome da brincadeira que conhecemos como Esconde-Esconde. Vejam é bom mesmo.

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