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A Fórmula 1 retornou em grande estilo, estilo "Corrida Maluca". O Grande Prêmio da Austrália, que aconteceu no último domingo, foi um festival de acidentes e quebras. Já na largada, vários carros se amontoaram na primeira curva. No final da corrida, só sete carros terminaram, sendo que um ainda foi desclassificado. Eu não vi a corrida, que por ser de madrugada, entraria em conflito com a prova do concurso da Prefeitura, que ocorreu na manhã (antes tivesse visto a corrida). Bom, deu para ver que as Ferraris estão um nível abaixo que as McLarens, mas ainda à frente de BMW e as demais. Massa parece que sabe que esta é sua última temporada na escuderia do Cavalinho Rampante e está tentando vencer a quaquer preço, por isso os seus erros no GP. Raikkonen, além de atrapalhado, teve seu desempenho prejudicado pela equipe, que o fez largar na 15ª posição. Por atrapalhado entenda-se: apertou o botão que limita a velocidade nos boxes em plena reta, perdendo a 4ª colocação na última volta. Rubens Barrichelo mostrou que é um grande piloto e azarado. Dirige a Honda sem controle de tração como se dirige o carro com tal equipamento. Não se vê seu carro ladear nas curvas, tamanha a sua habilidade, enquanto que os outros precisam de muita força nos braços para segurar os veículos que insistem em jogar a traseira. Piquetzinho foi judiado pela Renault, que produziu uma carroça para o garoto tentar a classificação. Na corrida, tentou levar o carro ao final. Deve melhorar nos próximos GPs. Alonso é um grande piloto: chegou em quarto com um carro bem inferior. Hamilton é o principal candidato a campeão, está sobrando. Kovallainen vai incomodar. Bourdais é bom piloto, tal qual o outro Sebastian, o Vettel. Barrichelo não chegou nos pontos por erro de estratégia, entrou nos boxes quando era terceiro, e saiu do boxes com luz vermelha e acabou desclassificado. Uma pena, estava em sexto. Já se vão 19 corridas sem marcar pontos. Mas esta Honda é bem melhor do que a do ano passado. Domingo tem mais.

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Um poço olhou para uma poça e disse:
- Gostaria de beijá-la, mas não posso.
A poça, em lágrimas, disse:
- Se tu não podes, há quem possa.