segunda-feira, novembro 28, 2005

A verdadeira Mão de Deus

O herdeiro de Lara deveria ser eternizado no Olímpico

Em 1986, durante a Copa do Mundo, no México, o craque argentino Diego Armando Maradona fez um gol contra a Inglaterra usando a mão ao saltar com o goleiro britânico. O juiz não viu e validou o gol. Maradona, após o jogo, disse que não colocou a mão da bola, foi a mão de Deus.
Quase 20 anos depois, o Grêmio fez uma partida histórica em Recife, capital de Pernambuco, na decisão da Série B. Como todos já sabem, o Tricolor precisa apenas de um empate para subir de divisão, enquanto que as duas equipes pernambucanas (Náutico e Santa Cruz) precisavam vencer seus jogos e a Portuguesa precisa de uma vitória e de que o Grêmio não perdesse para o Náutico.
Nunca se viu um destemor tão grande em uma equipe brasileira ao peitar o árbitro que marcou um pênalti injusto, depos de ter deixado de marcar outro verdadeiro. Após a expulsão de quatro jogadores gremistas, sete foram os bravos que teriam que sustentar o 0 a 0 até o apito final. E ainda tinha o pênalti.
O goleiro Galatto fez o que nenhum gremista acreditava, tirou com o pé direito o chute do lateral esquerdo pernambucano. Foi a primeira intervenção divina. O time cresceu em ânimo e o Náutico caiu, sentiu o uppercut gremista. Logo depois, o garoto Ânderson, que substituiu Marcel, tomou conta da bola e cavou a expulsão do zagueiro Batata, o mais experiente da equipe adversária. Segunda intervenção divina. Marcelo Costa bateu rapidamente a falta e Ânderson invadiu a área do Timbu e sacramentou a vitória histórica. Foi a terceira e última intervenção divina. A vitória de sete bravos tricolores sobre dez abobalhados alvi-rubros, algo que jamais passou pela cabeça de algum torcedor, nem mesmo aquele mais trágico, que sabe que o time sempre enfrenta os seus demônios interiores para conquistar os títulos de forma aguerrida, suada, sacrificada, deixando a torcida com o coração na garganta. Pelo menos o Cara lá de cima estava ao nosso favor e deu uma mãozinha, a VERDADEIRA MÃO DE DEUS!

sexta-feira, novembro 25, 2005

Sem tempo


Tenho andado bastante ocupado e escrito pouco. Tinha bolado escrever sobre vários assuntos mas acabei deixando de lado. A revista Metal Mecânica Sul me consome muitas horas no dia, mesmo que tenha tempo para fazer outras coisas, e tem o Correio do Povo à noite, que tem poucos instantes de pasmacera. Queria ter escrito sobre a excelente corrida de inauguração do GP Master, em que o Émerson Fittipaldi e o Nigel Mansel deram show de pilotagem. Queria ter escrito sobre as vitórias do Grêmio e criticar o cagão do Mano Menezes, que tira o melhor jogador do time porque o cara está machucado. Queria falar sobre os problemas políticos do governo Lula, os acertos e erros, as cassações e os debates jurídicos. Isso tudo fica para depois. Atualemente, uma coisa tem me tomado a atenção: no ano que vem, completarei 20 anos de serviço militar – que ainda é obrigatório apesar de estamos no século XXI e o Brasil não participar de conflitos há mais de 50 anos, mesmo que mande expedições sob a bandeira da ONU – e tenho conversado com vários ex-colegas de farda via Orkut. Coloco aí acima a foto da formatura dos "pica-fumos", "tabacudos" ou dos "aspirocas", como erámos chamados pelo inesquecível sub-tenente Souza, nosso orientador.

quarta-feira, novembro 09, 2005

Episódio #3



Depois de muito adiar consegui ver o Episódio 3 de Guerra nas Estrelas, A Vingaça do Sith, em dvd duplo. O bom do dvd são os extras, que tratam da seqüência em que os dois jedis se enfrentam. Sobre o filme nem tenho muito o que dizer, já que sou um fã apaixonado da série e acho todos bons, até os que os outros não acham. Mas o filme tem o maior mérito de costurar muito bem os capítulos feitos há mais de vinte anos (Guerra nas Estrelas, 1977, O império contra-ataca, 1980, e o Retorno do Jedi, 1983) com os dois lançados há pouco tempo (Ameaça fantasma, 1999, e Guerra dos clones, 2002). Para quem é fã é imperdível. Melhor se puder alugar todos e fazer uma super sessão com mais de 12 horas de filmes.
Os efeitos especiais sempre foram o que as triologias têm de melhor. George Lucas tem várias estatuetas do Oscar em casa por causa disso. Como todo o filme foi feito em estúdio, simplesmente não dá para saber quando começa e quando termina os efeitos especiais.
Por isso, o dvd extra é imprescindível. Nele pode-se ver como são montadas as cenas, como George Lucas edita, quantos são os funcionários de uma superprodução como essa. Bah, tudo é muito maior do que pensamos.

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