segunda-feira, agosto 29, 2005


filminho "Sess�o da Tarde" dos bons Posted by Picasa

O Amor nos Tempos do Beisebol

O Brasil é conhecido por ser o país do futebol, do carnaval e de ter praias fabulosas. Mas existem outras belezas em nosso país. E o futebol deixou, há muito, de mover a paixão do torcedor mais simples como movia no início dos anos 80. Apesar de criarmos todo dia um novo craque, estão aí os Ronaldinhos e Robinhos da vida para não me deixar mentir, mas o público brasileiro ainda não foi cativado como é o torcedor italiano, espanhol ou inglês, isso para ficar só no futebol. Nos Estados Unidos o fanatismo se dá em outros esportes, como Basquete, Hóquei, Futebol Americano ou Beisebol. Este último é que realmente quero falar ou, melhor, escrever.
O filme “Amor em Jogo” (Fever Pitch), dos irmãos Peter e Bobby Farrelly, trata da paixão do professor Ben Wrightman (Jimmy Fallon) pela executiva Lindsey Meeks (Drew Barrymoore) ao mesmo tempo que ele se dedica ao seu clube do coração, o Boston Red Sox. Qual a mulher que aceita ser substitutída por um jogo de beisebol? Este é o mote usado pelos redatores Lowell Ganz e Babaloo Mandel, baseado em um livro de Nick Honsby chamado Febre da Bola (que tratava da paixão do escritor pelo Arsenal da Inglaterra), para relatar uma história de amor entre uma empresária viciada em trabalho e um professor fanático pelo seu time.
Tudo o que as mulheres gostam em um homem é a capacidade que ele tem em fazê-las felizes, não importando se ele tem algum tipo de defeito ou mania. Mas trocá-la por uma partida na tevê ou no estádio já pode ser demais. O filme dos irmãos Farrelly tem todos os clichês de um torcedor para lá de fanático. Toalhas, copos descartáveis, aparelhos de telefones, roupas, enfeites de mesa, fotos, cartazes, livros e tudo mais que se possa imaginar de produtos licenciados por um clube de beisebol. E todas as coisas que um torcedor fanático pode fazer, como pintar a cara com uma bola de beisebol.
É uma comédia romântica, daquelas que inundam as tardes de sábado do SBT. Só que o engraçado dela é esse fanatismo absurdo do personagem principal. Com certeza vai ter muita mulher que vai olhar o seu namorado com outros olhos depois que ver o filme e notar que não está sendo trocada por um time, está é ganhando mais espaço no coração deste torcedor compulsivo. Pena não tratar do Grêmio, que é maior que este tal de Boston Red Sox ou do que o Arsenal do Honsby.

terça-feira, agosto 23, 2005

Retomando os textos

Estive ocupado nas últimas semanas e não atualizei o blog. Primeiro tive que concluir mais uma edição da revista Metal Mecânica Sul. Depois encerrei uma série de textos para a revista The Best Golf, ajudando o Júlio Sortica. E, na seqüência, fui para Caxias do Sul acompanhar a Febramec, uma feira de mecânica. Por isso não consegui assistir Sin City ainda, nem qualquer outro filme. As criticas, portanto, ficam para outra hora. Então só restou fazer uma análise de futebol ou Fórmula 1. Começo pelo segundo, mesmo achando que a F1 perdeu muito com um ano ruim da Ferrari. Se o espanhol Alonso conseguiu uma série de bons resultados, a McLaren de Kimi Haikkonen parece estar livre da onda de azar que o perseguia. Com isso, a luta pelo título deve ficar mais bacana de agora em diante. O colombiano Juan Pablo Montoya está decepcionando outra vez. Parece que perdeu a vontade de correr, algo parecido aconteceu com Jacques Villeneuve, que deve dar um adeus à categoria no próximo ano. O australiano Mark Webber é outra decepção. Apareceu muito bem na Minardi, fez um ano destacado na Jaguar e acabou a munição. Vai ser chutado da Williams. Rubinho não tem culpa do que fizeram a ele na Ferrari. Foi contratado para ser coadjuvante mesmo. Sua ida para a BAR, e não para o Bar, deve dar um novo impulso para a sua carreira. Talvez o Rubinho precise um pouco mais de carinho para deslanchar. E o jovem Felipe Massa poderá ganhar algumas corridas em 2006, o que já é alguma coisa. Mas tudo depende de como os V8 vão se comportar no ano que vem. E será o adeus de Schumacher, mais do que na hora.
Sobre o futebol não dá para falar de outra coisa: o Grêmio agora é um sério candidato ao título. Depois que o treinador Mano Menezes tentou tornar o Tricolor um Caxias, ele que deixou de ser um Celso Roth para ficar mais próximo de um Felipão. Ainda não gosto do Mano, mas reconheço que ele conseguiu acertar a defesa, ajustar o meio de campo e fazer o ataque funcionar, ainda que este não seja o time ideal. O Grêmio está próximo de conseguir um título inédito, o de campeão da Segundona.
Já o outro time da cidade demorou para conseguir achar o rumo. O teimoso Muricy não queria jogar com centroavante, mas é o Gustavo que está salvando os vermelhos. Depois ele está se dando conta que não dá mais para jogar com três zagueiros e deixar o meio de campo vazio. O campeonato brasileiro está cada vez melhor. A fórmula de pontos corridos está mostrando que funciona. O público começa a comparecer mais aos estádios, as partidas têm mais gols, novos jogadores surgem a cada ano. Tem time grande fugindo da Segundona e tem time pequeno lutando pela liderança. Vamos ver o que acontece no segundo turno, mas acredito que ninguém tira o título do Corinthians. A minha zebra é o Cruzeiro.

terça-feira, agosto 09, 2005

De volta ao meu tempo de criança

Tive oportunidade de ver no último sábado (6/8) um clássico da minha infância: A Fantástica Fábrica de Chocolate (Charlie and The Chocolate Factory). A expectativa era que o filme não teria a mesma magia que o outro teve (Willy Wonka and The Chocolate Factory). Mas a verdade é que a obra de Tim Burton não fica devendo nada à de Mel Stuart. São diferentes e são dirigidas a crianças de tempos distintos, mas a magia da história está lá. Os puristas talvez considerem essa versão um tanto distorcida, porém ela é mais fiel ao livro A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Roald Dahl. Para quem já viu o primeiro, acredito que todos acima de 25 anos, o filme de Tim Burton tem anões menos assustadores (eu tinha medo dos Umpa Lumpas quando era um garotinho), que continuam a cantar musiquinhas cada vez que um garoto é eliminado da disputa, mas são canções novas e não o velho Oompa, Loompa...
Mas o que mais chama a atençaõ não é o Charlie, personagem principal, dono de uma idéia de certo e errado que faria muito deputado brasileiro morrer de inveja, mas o Willy Wonka. Se na primeira versão tínhamos um Gene Wilder com sua cara engraçada e seus trejeitos de lord inglês, agora temos um Johnny Depp com cara de Michael Jackson, tal é a aparência de sujeito que sofreu muitas cirurgias plásticas, cara lisinha e muito pó de arroz. Isso sem falar da dentadura com dentes perfeitos que Depp usa.
Willy Wonka também parece ter um dos defeitos de Michael Jackson pois olha as crianças com medo (pelo menos é assim como penso que o Michael está vendo as crianças agora) e usa luvas de borracha para não tocar as pessoas. Também tem uma cena um tanto constrangedora, que é quando a chata e insuportável Veruca Salt é agarrada pelos esquilos treinados de Wonka. temos a impressão que os pequenos animaizinhos vão estuprar a menina e eles apenas analisam se Veruca é uma boa amêndoa.
Na verdade acabei vendo o filme porque quis ir ao cinema com a família. Poderia ter assistido Sin City mas deixei para outra oportunidade. E esse é um típico filme para se ver com os filhos. Primeiro para dar uma chance aos mais novos de verem uma história que foi importante na vida de quem já passou dos trinta anos, e depois porque é sempre bom ter um pouco de nostalgia na nossa vida. Só faltaram as pipocas.

quinta-feira, agosto 04, 2005

Herói!

Consegui baixar um filme pela internet e assisti-o inteiro em inglês. Na verdade o filme poderia até ser mudo que não iria fazer diferença. O filme em questão é Heroi, de Zhang Yimou, com Jet Li no papel de Sem Nome, o herói em questão. A história se passa na China antes da construção do maior muro do mundo, ou muralhas se preferirem, quando o país ainda se dividia em vários reinos. Na verdade a história interessa pouco, pois esperava ver um filme de arte marcial e acabei vendo o melhor filme de ação dos últimos tempos. Muitos podem achar que é exagero da minha parte porque gosto é uma coisa que não se discute, cada um tem o seu. Mas o diretor chinês, ainda desconhecido da maior parte do mundo, Zhang Yimou, parece ser um discípulo de Akira Kurosawa, utilizando as cores e grandes áreas abertas (também muito lindas) como cenário da história. Dependendo do que quer transmitir, Yimou usa o vermelho, o verde, o amarelo, o branco, o preto ou o azul para se expressar. Quem ama a sétima arte nem se importa com as cenas de lutas em que os personagens voam ou caminham sobre as águas, algo que parece inverossímil para os ocidentais. As cenas de lutas, todas com espadas e lanças, são muito bem coreografadas pelo também desconhecido Tung Wal. E elas tem o tom exato na música de Tan Dun. Se achei que a comédia Kung-Fusão a melhor dos últimos tempos, então posso dizer que é a China que tem o melhor cinema do mundo atualmente. Quem puder assistir essa obra-prima, mesmo que seja em inglês e pela internet, não perca. quando sair em DVD vou ver novamente. Espero conseguir ver Sin City neste sábado para gastar um trio de ingressos que o Renato Martins, do Cena de Cinema, me passou.

quarta-feira, agosto 03, 2005

Te amo!

Te amo!
Tu não sabes.
Te vejo.
Tu não sabes.
Te cuido.
Tu não sabes.
Quando olhas para mim
me desmancho,
me despedaço,
me parto.
E tu não sabes.
Tu me abanas,
me faz um gracejo,
me sorri.
E eu não sei.
Não sei se me amas,
se me queres,
se me desejas.
Não sei.
Me diz:
— Te quero!
— Te desejo!
— Te amo
— Eu sei.

terça-feira, agosto 02, 2005

O peido

O traque é um truque
Que o cu faz
E o ar, gás,
Eleva o feito
E o chamamos peido.

A namoradinha do Brasil

Pessoal, esse blog que fizeram da Regina Duarte é uma piada. Vale a pena dar uma olhada.

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