terça-feira, agosto 09, 2005

De volta ao meu tempo de criança

Tive oportunidade de ver no último sábado (6/8) um clássico da minha infância: A Fantástica Fábrica de Chocolate (Charlie and The Chocolate Factory). A expectativa era que o filme não teria a mesma magia que o outro teve (Willy Wonka and The Chocolate Factory). Mas a verdade é que a obra de Tim Burton não fica devendo nada à de Mel Stuart. São diferentes e são dirigidas a crianças de tempos distintos, mas a magia da história está lá. Os puristas talvez considerem essa versão um tanto distorcida, porém ela é mais fiel ao livro A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Roald Dahl. Para quem já viu o primeiro, acredito que todos acima de 25 anos, o filme de Tim Burton tem anões menos assustadores (eu tinha medo dos Umpa Lumpas quando era um garotinho), que continuam a cantar musiquinhas cada vez que um garoto é eliminado da disputa, mas são canções novas e não o velho Oompa, Loompa...
Mas o que mais chama a atençaõ não é o Charlie, personagem principal, dono de uma idéia de certo e errado que faria muito deputado brasileiro morrer de inveja, mas o Willy Wonka. Se na primeira versão tínhamos um Gene Wilder com sua cara engraçada e seus trejeitos de lord inglês, agora temos um Johnny Depp com cara de Michael Jackson, tal é a aparência de sujeito que sofreu muitas cirurgias plásticas, cara lisinha e muito pó de arroz. Isso sem falar da dentadura com dentes perfeitos que Depp usa.
Willy Wonka também parece ter um dos defeitos de Michael Jackson pois olha as crianças com medo (pelo menos é assim como penso que o Michael está vendo as crianças agora) e usa luvas de borracha para não tocar as pessoas. Também tem uma cena um tanto constrangedora, que é quando a chata e insuportável Veruca Salt é agarrada pelos esquilos treinados de Wonka. temos a impressão que os pequenos animaizinhos vão estuprar a menina e eles apenas analisam se Veruca é uma boa amêndoa.
Na verdade acabei vendo o filme porque quis ir ao cinema com a família. Poderia ter assistido Sin City mas deixei para outra oportunidade. E esse é um típico filme para se ver com os filhos. Primeiro para dar uma chance aos mais novos de verem uma história que foi importante na vida de quem já passou dos trinta anos, e depois porque é sempre bom ter um pouco de nostalgia na nossa vida. Só faltaram as pipocas.

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