segunda-feira, julho 31, 2006

Arruaça e jogo feio

O Gre-Nal desse domingo foi feio, um 0 x 0 sem emoções. Pior foi a participação da torcida gremista que queimou alguns banheiros ecológicos e destruiu parte do Beira-Rio. Nem jogo de várzea é tão feio e ruim. A torcida gremista merece ficar sem ver seu time jogando em Porto Alegre e a direção do Grêmio deveria proibir que a torcida acompanhe a equipe nas próximas partidas fora do Olímpico. Foi uma brutalidade sem razão, até porque não há razão para brutalidade, quando se viu vários garotos tresloucados tentando invadir a área das sociais do Beira-Rio para bater no colorados. Não satisfeitos em destruir a grade que separava as duas torcidas, esses malucos resolveram atirar para dentro da coréia os sanitários portáteis. E logo em seguida prenderam fogo. A Polícia gaúcha agiu de forma branda até, pois apenas conteve o tumulto, sem prender muita gente e sem entrar no confronto que os torcedores queriam. A Brigada deveria ter usado o carro de bombeiros para molhar aqueles malucos e aproveitar o frio para esmorecer a torcida. Nesta segunda-feira houve reunião entre o Ministério Público, as direções de Grêmio e Inter e a Brigada Militar. A questão terá solução dentro de 48 horas. Na verdade, a reunião não decidiu nada e a esculhambação vai continuar.
Sobre o jogo resta pouco o que comentar. O Inter jogou com os reservas dos reservas e conseguiu segurar o time sem inspiração do Mano Menezes. O Grêmio, que até procurou mais o gol adversário, conseguiu acertar a trave e obrigar defesas por parte de Renan. O Inter não existiu no ataque. Eles mostraram um bom volante, o Wellington Monteiro, e o Tricolor mostrou que Rômulo é um atacante diferenciado. Certo estava Fernando Carvalho quando tentou trazê-lo e sorte do Grêmio em tê-lo conseguido. Vai estourar quando o Grêmio tiver time, ou quando sair do Olímpico.

sábado, julho 29, 2006

Mais um Gre-Nal e Schumi ameaça Alonso

Amanhã tem mais um clássico pelo Campeonato Brasileiro. E ele está envolto de mistérios. O Grêmio está cauteloso e oferece o favoritismo ao Colorado, que jogará com reservas e devolve o favoritismo ao Tricolor. Mano esconde o time e fez uma série de treinos longe da imprensa. Deve ter treinado jogadas ensaiadas ou preparou algum nó tático para bloquear a equipe reserva de Abel. Esse tirou os titulares do confronto na esperança que o time se poupe para o jogo contra os paraguaios do Libertad, na próxima quinta-feira, que pode dar ao time da Beira-Lago a chance de disputar a final da América. Acredito que o Grêmio tem mais condições de vencer a partida, mesmo sendo o jogo no Beira-Rio, pois a equipe está mais coesa e mais motivada para vencer. O time do Abel está com a cabeça no outro campeonato e os reservas, apesar da qualidade, não têm continuidade, ritmo de jogo. Tanto que não conseguiram vencer ainda no Brasileirão. Na aposta familiar cravei vitória vermelha porque ninguém apostou neles e posso ganhar sozinho, mas espero errar.
O domingo também tem Fórmula 1, que aos poucos vai ganhando emoção. O Alemão larga na primeira fila e o Espanhol sai só na quarta fila. Rubinho larga na sexta posição e Massa na terceira. Acho que vai ser uma boa carrera. Torço pelo Rubinho, pelo espanhol e por Massa, nessa ordem. Não desgosto do Massinha, mas ele ainda não me conquistou.

segunda-feira, julho 24, 2006

Gosto da escolha de Dunga para a Seleção

A escolha de Dunga como técnico da Seleção Brasileira não me surpreendeu. Aliás, eu tinha feito essa escolha logo que terminou a Copa e comentei com o Felipe, colega da redação de O Correio do Povo. Acredito que o Dunga tem um estilo muito parecido com o de Luiz Felipe Scolari, algo que a Seleção perdeu com Parreira, aquele de cobrar forte dos jogadores e exigir o máximo dentro de campo. Dunga também vivenciou as melhores escolas mundiais: jogou na Itália e na Alemanha durante anos. Teve uma passagem pelo futebol japonês e, no Brasil, defendeu o time da Beira-Rio, o Vasco e o Corinthians. Foi um vencedor. Passou por todas as seleções brasileiras desde os 17 anos. Seu maior mérito foi o de levar um lençol de Ronaldinho em pleno Gre-Nal e não apelar para a violência. A Seleção Brasileira campeã no EUA, em 1994, tinha a sua liderança.
Gosto de treinadores que precisam provar a sua qualidade em campo e com o Dunga não será diferente.

terça-feira, julho 18, 2006

O time do Mano joga com 10

Até parece que o Mano viu aquela propaganda da Adidas "+ Dez", porque o Grêmio não consegue terminar as partidas com 11 jogadores. Ontem, no Olímpico, o Tricolor fazia uma excelente partida contra o Fluminense e ganhava por 2 a 0, com atuações destacadas de Tcheco, Ramón e Rafinha. Até dar um "mandraque" no Galatto e ele sair espanando mosca (cheguei a lembrar do Danrlei) e o Flu acabou descontando. O Tcheco ficou possuído, afinal o árbitro já havia errado ao não marcar uma penalidade em cima do Lucas, e partiu para reclamar uma falta sobre o goleiro (normalmente os árbitros marcam carga sobre o goleiro em lances como o do gol carioca, mesmo não sendo – eu até acho que não foi nada, foi erro do Galatto mesmo) e levou o cartão amarelo e o vermelho em cima. O árbitro foi rigoroso – será que todos estão rigorosos apenas contra o Grêmio? – e deixou a equipe gremista com dez. Daí o time desandou, perdeu a compactação no meio de campo. O Mano deixou de botar outro meia de marcação (talvez nem tivesse um no banco, já que o Nunes cumpria suspensão e o Jeovânio já havia entrado em lugar de Sandro Goiano, mas poderia tentar o Rudnei) e o Petcovic pôde ficar solto. O sérvio marcou um gol Olímpico em que Galatto não teve culpa, houve falta em cima dele que o juiz não marcou. Se há culpado no lance é do capitão gremista que deveria chamar a atenção do árbitro quando o atacante do Flu se posicionou sobre o goleiro. Depois o Pet fez outro golaço. Foi quando o time acordou e resolveu fazer em três minutos o que não tinha feito em todo o segundo tempo e conseguiu empatar a partida em 4 a 4. O resultado final foi melhor que parecia, mas pior do que dava para ser. Era partida para o Grêmio enfiar 4 a 0 no Flu.

segunda-feira, julho 10, 2006

Deu Azzurra nos pênaltis

Uma Copa tão ruim quanto a de 1990 acabou dando um resultado similar ao daquele mundial: venceu o futebol feio e pragmático. Em 1990, a Alemanha venceu a Argentina, que tinha um time velho, na prorrogação. Agora, a Itália derrotou a cansada equipe francesa nos pênaltis. Foi um jogo que deu sono. Depois dos dois gols na primeira metade do primeiro tempo, a partida foi sem emoções. Acordei no fim da primeira etapa da prorrogação, vi Zidane ser expulso e Trezeguet perder uma penalidade.
A Itália mostrou seu tradicional canetaccio, que vem a ser um forte esquema tático defensivo, anulando a melhor jogada francesa, a habilidade de Zidane. O craque gaulês chegou a perder a cabeça e acertar uma forte cabeçada no zagueiro Materazzi. Este, por sinal, foi o jogador mais destacado da partida, pois foi dele o gol de empate ainda no primeiro tempo.
A nota negativa da partida foi exatamente a expulsão de Zidane, que seria escolhido o melhor da Copa e depois da cabeçada deve perder o prêmio para o zagueiro italiano Cannavaro. Mas Zizou sempre teve momentos de destempero. Em 1998 foi expulso numa partida contra árabes. Em 2002 pouco jogou por que estava machucado. E agora, nas duas partidas iniciais, levou dois cartões amarelos e cumpriu suspensão automática.
No sábado, a equipe de Felipão, bastante descaracterizada, perdeu para o time de Klinsmann, que foi defenestrado pelos alemães antes de começar a Copa, herói nacional. Pena que vamos ter que esperar quatro anos para outra competição. A África do Sul que nos espere.

quinta-feira, julho 06, 2006

Não adiantou Felipão berrar fora do campo

Todo mundo sabe que técnico não ganha jogo, mas pode perder antes de a partida começar.Veja aí o caso do Brasil, que perdeu a Copa lá em Teresópolis, quando Parreira junto 11 craques e apresentou a bola do Mundial. Ele achou que estavam resolvidos todos os problemas. Bastava que os jogadores e a bola da Adidas se entendesse. Esquema tático e jogadas ensaiadas para quê? Ele tinha os melhores jogadores do mundo. A Copa já estava ganha.
Felipão, por outro lado, dizia antes de começar a Copa que o objetivo era passar para a próxima fase. Enaltecia a seleção do México e garantia que teria dificuldades contra o Irã e a Angola. Passou fácil e esperou pelos cruzamentos. Pegou a Holanda, um osso duro de se roer. Passou apertado e dizia que dali para frente o que viesse era lucro. A Inglaterra deu trabalho e foi eliminada nos pênaltis, quando brilhou o ótimo goleiro Ricardo. Felipão brigou com meio Portugal por não levar o grande guarda-redes Vitor Baía, titular indiscutível durante quase uma década. Venceu o jogo de braço e se deu bem. Portugal estava entre as quatro melhores seleções do mundo depois de 40 anos.
Mas para passar pela França e disputar a final era preciso tirar coelhos da cartola. Era demais para o gringo de Passo Fundo. A seleção portuguesa foi valente até onde pôde. Acho que merecia ter levado o jogo para a prorrogação, só que Figo perdeu um gol que não podia ter perdido. E não adiantou nada a berração do lado de fora do campo. Apesar de falar a mesma língua de seus comandados, Felipão não tinha um jogador como Tierry Henry. O cara jogou praticamente sozinho contra a defesa lusa e venceu. Zidane foi importante, mas apenas coadjuvante para o jogo do atacante. Na final, torço para a Itália. Deixo a França para o meu amigo André "Platini" Malinoski.

terça-feira, julho 04, 2006

Itália vence e mostra qualidade

A Itália é uma seleção que sempre chega. Assim como a Alemanha. Para essas duas seleções pouco importa a qualidade do time, basta que se tenha garra e vontade de vencer. Em 1982, a Itália tinha uma equipe mediana e foi campeã. Em 1990, a Azzurra penou e foi desclassificada nas semifinal pelos alemães. Na Copa dos EUA, em 94, quase perdeu a classificação para as semifinais quando venceu a Nigéria nos descontos, porém conseguiu chegar à final, mas perdeu nos pênaltis.
Só que a seleção atual é muito boa, bem melhor que a alemã, tem jogadores de destaque, apesar do azar de Marcello Lippi. O treinador italiano perdeu seu melhor zagueiro na primeira fase, quase não pôde contar com seu melhor jogador, o meia Totti, devido a uma séria lesão meses antes da competição. E às vezes não dá para entender como Lippi consegue barrar Del Piero nesse time que praticamente só tem carregadores de piano. Totti e Del Piero deveriam ser titulares sempre, mesmo que estivessem de muletas.

segunda-feira, julho 03, 2006

Um sábado triste

O meu sábado não foi dos melhores. Tive que trabalhar durante o jogo entre Brasil e França, não podendo acompanhar a partida com a mesma dedicação dos outros jogos. Além disso, ver um jogo do Brasil na redação do Correio do Povo não é muito saudável. O pessoal do esporte já secava a Seleção Brasileira antes da partida começar. Também acabei perdendo o treino da Fórmula 1, o que não gosto de perder. Aquele ar negativo foi me desmotivando, aliado ao jogo sonolento do time de Parreira. Nem vou tecer comentários sobre o time, escalação ou sobre o jogo. Fiquei muito chateado com tudo. Talvez eu retome o assunto quando escolherem o substituto de Parreira.

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