quinta-feira, julho 06, 2006

Não adiantou Felipão berrar fora do campo

Todo mundo sabe que técnico não ganha jogo, mas pode perder antes de a partida começar.Veja aí o caso do Brasil, que perdeu a Copa lá em Teresópolis, quando Parreira junto 11 craques e apresentou a bola do Mundial. Ele achou que estavam resolvidos todos os problemas. Bastava que os jogadores e a bola da Adidas se entendesse. Esquema tático e jogadas ensaiadas para quê? Ele tinha os melhores jogadores do mundo. A Copa já estava ganha.
Felipão, por outro lado, dizia antes de começar a Copa que o objetivo era passar para a próxima fase. Enaltecia a seleção do México e garantia que teria dificuldades contra o Irã e a Angola. Passou fácil e esperou pelos cruzamentos. Pegou a Holanda, um osso duro de se roer. Passou apertado e dizia que dali para frente o que viesse era lucro. A Inglaterra deu trabalho e foi eliminada nos pênaltis, quando brilhou o ótimo goleiro Ricardo. Felipão brigou com meio Portugal por não levar o grande guarda-redes Vitor Baía, titular indiscutível durante quase uma década. Venceu o jogo de braço e se deu bem. Portugal estava entre as quatro melhores seleções do mundo depois de 40 anos.
Mas para passar pela França e disputar a final era preciso tirar coelhos da cartola. Era demais para o gringo de Passo Fundo. A seleção portuguesa foi valente até onde pôde. Acho que merecia ter levado o jogo para a prorrogação, só que Figo perdeu um gol que não podia ter perdido. E não adiantou nada a berração do lado de fora do campo. Apesar de falar a mesma língua de seus comandados, Felipão não tinha um jogador como Tierry Henry. O cara jogou praticamente sozinho contra a defesa lusa e venceu. Zidane foi importante, mas apenas coadjuvante para o jogo do atacante. Na final, torço para a Itália. Deixo a França para o meu amigo André "Platini" Malinoski.

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