sexta-feira, julho 29, 2005

Peli está de volta

O meu amigo Rodrigo Pelliciolli quer passar despercebido mas a gente acaba descobrindo onde estão seus cartuns, que sempre tem uma qualidade acima da média. Agora ele está no site Esporte On Line.

terça-feira, julho 26, 2005

Crisis

Ante o absurdo,
Perante o abstrato.
Abilolado estou
E assim me retrato.

Da fruta, extrato
O sumo que me enriquece.
O desejo me aquece.
E com amor, contrato.

Somos todos vulneráveis.
Uns com isso,
Outros aquilo.
Fulano assim.
A maioria, assado.

Todos, passado.
Poucos, futuro.
Alguns crus.
Eu indeciso e perdido
Ante o absurdo,
Perante o passado.

segunda-feira, julho 25, 2005

Com o Mano não dá

Ontem vi o Grêmio enfrentar a União Barbarense Agrícola, um time de verdureiros (nada contra essa digna profissão, mas pela falta de história como time de futebol), com 11 jogadores de defesa e meio de campo, deixando os dois centroavantes, daqueles que seriam titulares até no outro time da cidade, no banco de reservas. Um time que tem um técnico que pensa pequeno não pode se classificar para a primeira divisão. O Grêmio tinha que patrulhar todos esses times de segunda divisão, sem dó ou pena. Caro presidente Paulo Odone (como seria bom se ele lesse o meu blog), com o Mano não dá! Tem uma dúzia de técnicos desempregados e que fariam coisa melhor. O Chapinha (Otacílio Gonçalves) é um exemplo, para não ficar procurando muitos. Como ainda dá tempo, espero que o presidente se dê conta. Como pode ser contra ter um jogador de qualidade no time? Ele não queria o Ânderson, não quis o Samuel e não quer o Pedro Júnior. O negócio dele é Raones da vida. Vá entender.
Um livro que me chamou a atenção nos últimos dias, e se eu tivesse grana comprava na hora, é do extraordinário Gabriel Garcia Márquez, Memória de Minhas Putas Tristes. Era o livro que eu queria escrever, mas mudava o título: Memória das Putas que Fizeram a Minha Alegria.

sexta-feira, julho 15, 2005


Os Proprietários não parecem mestres de Kung Fu Posted by Picasa


Stephen Chow imita Bruce Lee Posted by Picasa


Stephen Chow é novo Jackie Chan Posted by Picasa

Kung-Fusão é dez

Eu sempre gostei de filmes de kung fu. Me lembro de ver, ainda criança, um filme que o cara rachava a cabeça dos adversários com um pano. Eu morria de rir. Eles queriam fazer um filme sério e acabava sendo engraçado. A realidade dos chineses, por causa de sua cultura milenar, parecia ridícula para mim. Em outros filmes os caras lutavam voando. O meu irmão não gostava, achava que os chineses viajavam, exageravam. Depois vieram os filmes de Jackie Chan e Jet Li e todo o mundo passou a dar valor a esses filmes. Agora tem o Kung-Fusão. Abaixo está a crítica que o site Cena de Cinema está publicando. O link está ali do lado.

A melhor comédia dos últimos tempos?

Desde o surgimento de Jackie Chan no mercado mundial que os filmes de kung fu feitos na China mudaram de status, saindo da situação de filmes de baixa qualidade para serem vistos como bons filmes de ação. Muitos dos atores chineses acabaram conquistando também Hollywood, como no caso do já citado Jackie Chan, mas também Jet Li, Chow Yun-Fat e Sammo Hung, além de diretores como John Woo. Agora chegou a vez de outro chinês conquistar a Meca do cinema mundial, Stephen Chow. Ele atua, dirige, produz e escreve os seus filmes. O lançamento atual, Kung-Fusão, é um bom exemplo de filme bem feito, que satiriza outros sucessos e tem uma boa dose de ação.
A história relata a vida de um vagabundo, Sing (Stephen Chow), que quer se tornar um gangster e finge pertencer a maior gangue do local, a Gangue do Machado, isso numa China anterior ao governo comunista de Mao Tse-Tung. O lugar escolhido por Sing é um cortiço conhecido como Chi-Queiro, onde os proprietários mantêm todos os inquilinos com rédeas curtas. Tem um alfaiate gay chamado Taylor (Chiu Chi Ling), um peão chamado Coolie (Xing Yu) e o Padeiro (Dong Zhi Hua), todos mestres de Kung Fu. A Proprietária (Yuen Qiu) é gritona e o Proprietário (Yuen Wah) tanta tirar proveito de todos. Uma comunidade hilária, principalmente o cabeleireiro que fica o tempo todo com as nádegas aparecendo.
A Gangue do Machado, através do Irmão Sum (Chan Kwok Kwan), tenta dominar o local e é espancada pelos mestres de kung fu do local. Então buscam os maiores assassinos da China, mas só o mestre Fera (Leung Siu Lung), que está na cadeia, é capaz de dominar a situação. As lutas têm uma coordenação fantástica do excelente e consagrado Yuen Wo Ping, responsável pelas cenas de luta do Kill Bill, Matrix e O Tigre e o Dragão.
Mas não é só as lutas que se destacam. Stephen Chow mistura, com ajuda dos efeitos especiais, a linguagem do cinema com a de desenhos animados. Os atores correm como o Papa-Léguas, voam como os lutadores de Dragon Ball Z e agem como Carlitos, Três Patetas e Buster Keaton. Também imitam os trejeitos de Bruce Lee, Jackie Chan e Jet Li, os maiores atores chineses.
Talvez o maior mérito de Chow não seja como ator, apesar de ser ter uma atuação segura, mas como diretor. O filme tem o modus operandis chinês, sua linguagem e seu humor, que são bem diferentes do cinema americano ou europeu. Contudo, o diretor usa alguns dos maiores filmes americanos para fazer humor ou prestar uma homenagem. Tem sinais claros de A Gangue de Nova Iorque, Matrix, Forrest Gamp e Kill Bill, além de brincar até com Homem-Aranha. É provavelmente a melhor comédia dos últimos tempos. Depois de ver o filme, se fica com a impressão que Stephen Chow vai ser o grande nome dos filmes de ação ou cômicos de Hollywood nos próximos anos, seja como ator ou como diretor.

quarta-feira, julho 06, 2005


O melhor do Quarteto é o CoisaPosted by Picasa

TÁ NA HORA DO PAU!


A gente leva quase uma hora para ouvir a frase mais famosa do Quarteto Fantástico, bordão do homem de pedra, o Coisa, mas nem se dá conta que ela está faltando até ser dita. O filme Quarteto Fantástico, de Tim Story, traz tudo aquilo que um leitor de revistas em quadrinhos espera. A história mostra o grupo antes da transformação, aliás, nem grupo é ainda. Reed Richards (Ioan Gruffudd, o Lancelot de Rei Arthur) e seu amigo Ben Grimm (Michael Chiklis) estão atrás de um financiamento para realizar uma pesquisa no espaço. O financiador é Victor Von Doom (Julian McMahon), amigo e concorrente de Richards, que vê grandes possibilidades de aumentar a sua fortuna com produtos que serão fabricados após a pesquisa espacial. Doom, que foi traduzido para os quadrinhos brasileiros como Destino, tem domí­nio sobre Susan Storm (Jessica Alba), ex-namorada de Richards, e seu irmão Johnny. Reunidos, os quatro e Victor partem para seu destino.
Bom, depois da transformação e da descoberta dos poderes de cada um é só uma questão de tempo para que surja o Quarteto Fantástico. A história segue sendo bem contada, usando os efeitos especiais de modo exato, sem exageros, servindo para ilustrar os poderes e nada além disso. Não parece um exagero como em Hulk, já que o Coisa está muito bem em sua roupa e maquiagem, e o Tocha Humana e a Garota Invisível são efeitos sobre a ação das personagens. Talvez não funcione muito bem com o Senhor Fantástico, que tem que se esticar todo e dar a impressão que é uma pessoa mesmo, mas eu queria a solução que ele dá ao processo diário de barbear-se.
O filme tem outros ingredientes bons para quem não é leitor de quadrinhos porque tem ritmo e ação na medida exata. A impressão que se tem é que está se lendo a série em quadrinhos Marvels, que relata o ponto de vista das pessoas normais quando surgem os superseres. Foi a sensação que tive quando o Coisa pára um caminhão em plena ponte de acesso a Manhatan, mesma que as pessoas que passavam a pé pela ponte teriam.
O Quarteto Fantástico tem algumas sacadas legais, como a participação de Stan Lee, o criador de todo o universo Marvel, como o carteiro Willy Lumpkin ou da brincadeira com Batman, outro filme que está em cartaz. Tem o Edifí­cio Baxter, o porteiro, o bar preferido de Ben Grimm, a Alicia Master. É diversão garantida tanto para o fã de quadrinhos como para quem curte um filme de ação e não sabe muita coisa sobre os personagens. O que falta no filme? Sei lá, talvez um saco de pipoca e um refrigerante.

sexta-feira, julho 01, 2005

A nova Copersucar

Ronaldinho dando uma de Émerson


A aventura de Émerson Fittipaldi como dono de uma equipe de Fórmula 1 deixou muitas saudades nos brasileiros, embora a maioria ache que foi perda de tempo e de dinheiro. Ayrton Senna, enquanto vivo, comentava do dia em que parasse de correr que iria montar uma equipe para ele. Nélson Piquet está com uma equipe na GP2, a segunda divisão da F1. Mas quem dá o maior passo, por incrí­vel que pareça, foi o craque Ronaldo Nazário, que montou uma equipe para correr na A2 GP, uma espécie de Copa do Mundo de protótipos. O Figo também terá uma equipe nesta competição, que tem uma equipe por paí­s e todos os carros têm o mesmo fornecedor de chassis, motor e pneus. Para não ficar atrás, Roberto Carlos também é proprietário de uma equipe de Stock Car. Parece que os boleiros estão descobrindo como gastar todo aquele monte de dinheiro que ganham.
O diretor da equipe de Ronaldinho é o Fittipaldi, o pioneiro de tudo que se fez na história do automobilismo brasileiro. Tá, tem o Chico Landi, mas faz tanto tempo que nenhum dos novos conhece. Só não terá o patrocí­nio da velha Copersúcar. Daí­ seria demais.


Imitando a Lady A

A Adriana Amaral Fez uma lista igual no blog dela (o link está como Lady A ali do lado) e eu resolvi copiar.

Os Melhores Filmes dos últimos Anos (2000 em diante)

- Batman Begins
- Sobre Meninos e Lobos
- X-Men
- Trilogia Matrix
- Shreck 1 e 2
- Colateral
- Dia de Treinamento

Filmes da Vida

- Blade Runner
- 1ª Trilogia Guerra nas Estelas
- 2001: Uma Odisséia no Espaço
- Os Caçadores da Arca Perdida
- Superman
- De Volta para o Futuro

Atores

- Harrison Ford
- Clint Eastwood
- Gary Oldman
- Robert De Niro
- Johnny Deep
- Jackie Chan

Atrizes

- Michelle Peiffer
- Nicole Kidman
- Gwyneth Patrow
- Audrey Hepburn
- Katharine Hepburn
- Nastassja Kinski

Diretores

- Clint Eastwood
- Alfred Hitchcock
- Mel Brooks
- Billy Wilder
- Steven Spielberg

Meu Filme Nacional

- Verdes Anos

Meu Filme de Guerra

- Fugindo do Inferno

Minha Ficção Cientí­fica

- Blade Runner e Guerra nas Estrelas

Meu Musical

- Amor, Sublime Amor

Filmes Que Gostaria de Ter Participado

- Pelé Eterno
- Guerra nas Estrelas
- X-men
- A Fantástica Fábrica de Chocolate
- Qualquer um do Jackie Chan

Filmes Mais Marcantes na Minha Infância

- A Fantástica Fábrica de Chocolate
- Orca, a Baleia Assassina
- Carmem, a Cigana
- A Pantera Cor de Rosa
- O Jovem Frankenstein

Filmes Que Não Merecem o Oscar de Melhor Filme

- Paciente Inglês
- Entre Dois Amores
- Titanic
- Chicago
- Gladiador

Filmes que eu detesto:

- Casa de Areia e Névoa
- Os Pequenos Espiões 2 e 3
- Era uma Vez no México
- Harley Davidson e Marlboro Man
- Starsky e Hutch
- Zoolander

Melhores Filmes de Esporte

- Pelé Eterno
- Todos os corações do Mundo
- Grande Prêmio
- Penalidade Máxima
- Boleiros

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