quarta-feira, julho 06, 2005

TÁ NA HORA DO PAU!


A gente leva quase uma hora para ouvir a frase mais famosa do Quarteto Fantástico, bordão do homem de pedra, o Coisa, mas nem se dá conta que ela está faltando até ser dita. O filme Quarteto Fantástico, de Tim Story, traz tudo aquilo que um leitor de revistas em quadrinhos espera. A história mostra o grupo antes da transformação, aliás, nem grupo é ainda. Reed Richards (Ioan Gruffudd, o Lancelot de Rei Arthur) e seu amigo Ben Grimm (Michael Chiklis) estão atrás de um financiamento para realizar uma pesquisa no espaço. O financiador é Victor Von Doom (Julian McMahon), amigo e concorrente de Richards, que vê grandes possibilidades de aumentar a sua fortuna com produtos que serão fabricados após a pesquisa espacial. Doom, que foi traduzido para os quadrinhos brasileiros como Destino, tem domí­nio sobre Susan Storm (Jessica Alba), ex-namorada de Richards, e seu irmão Johnny. Reunidos, os quatro e Victor partem para seu destino.
Bom, depois da transformação e da descoberta dos poderes de cada um é só uma questão de tempo para que surja o Quarteto Fantástico. A história segue sendo bem contada, usando os efeitos especiais de modo exato, sem exageros, servindo para ilustrar os poderes e nada além disso. Não parece um exagero como em Hulk, já que o Coisa está muito bem em sua roupa e maquiagem, e o Tocha Humana e a Garota Invisível são efeitos sobre a ação das personagens. Talvez não funcione muito bem com o Senhor Fantástico, que tem que se esticar todo e dar a impressão que é uma pessoa mesmo, mas eu queria a solução que ele dá ao processo diário de barbear-se.
O filme tem outros ingredientes bons para quem não é leitor de quadrinhos porque tem ritmo e ação na medida exata. A impressão que se tem é que está se lendo a série em quadrinhos Marvels, que relata o ponto de vista das pessoas normais quando surgem os superseres. Foi a sensação que tive quando o Coisa pára um caminhão em plena ponte de acesso a Manhatan, mesma que as pessoas que passavam a pé pela ponte teriam.
O Quarteto Fantástico tem algumas sacadas legais, como a participação de Stan Lee, o criador de todo o universo Marvel, como o carteiro Willy Lumpkin ou da brincadeira com Batman, outro filme que está em cartaz. Tem o Edifí­cio Baxter, o porteiro, o bar preferido de Ben Grimm, a Alicia Master. É diversão garantida tanto para o fã de quadrinhos como para quem curte um filme de ação e não sabe muita coisa sobre os personagens. O que falta no filme? Sei lá, talvez um saco de pipoca e um refrigerante.

Comentários:
vou ver nessefimde...mas pelo que li aqui, vou gostar
 
Grande Machado!

Foram duas grandes satisfações: merecer teu comentário (obrigado!) e saber que tens um blog também!

Aproveito para falar sobre "O Quarteto Fantástico", que vi neste fim de semana: pura diversão, bem feitinha e, pelo que todos dizem, respeitando o original da história (eu me incluo no segundo grupo, adoro quadrinhos, mas nunca fui fã das HQ de super-heróis). O roteiro deixa algumas lacunas, mas nada que comprometa.

Quem rouba a história é, definitivamente, o Coisa, pois, além de ter o personagem mais bem desenvolvido - especialmente quanto ao conflito com a nova aparência -, é o mais simpático do Quarteto. O Tocha Humana é uma mala; a Garota Invisível pouco se vê; e o Sr. Fantástico não deixa de criar alguma empatia, embora carregue uma expressão de quem se pergunta "o que eu estou fazendo aqui". Convites para uma continuação, que aprofunde melhor a relação entre os quatro personagens... e mais aventuras eletrizantes.
 
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