segunda-feira, fevereiro 14, 2005

O trânsito nosso de cada dia

Andar nas ruas de Porto Alegre quando as pessoas retornam das férias é horrível. Pior fica quando começarem as aulas, tanto colegiais quanto universitárias. A gente vê tanto desrespeito que se pega errando igual. Avançar sobre as faixas de trânsito, obrigando o pedestre a desviar dos veículos, é coisa de Terceiro Mundo, mas dos males o menor. Atravessar o sinal vermelho para aproveitar o fluxo é o que mais ocorre. Dar passagem para carros que vêm de garagem, ruas de acesso ou de carros que estão estacionados à beira das calçadas não se vê. Dá vontade de parar o carro e dar um peteleco na orelha de cada um. E depois tem gente reclamando que na hora de renovar a carteira vai ter que fazer um programa de readaptação à nova lei de trânsito. E quando se abre o jornal daos de cara com quase 20 mortes num fim de semana comum nas estradas gaúchas. E tem um caso de um acidente entre um corsa e um golf, na Estrada do Mar, que ocasionou três mortes, todas no Corsa. Mas o motorista do golf, que sobreviveu e está num hospital de Porto Alegre, era um jovem de 18 anos que não tinha habilitação. Ele já está condenado pela maioria, que abre a página do jornal e lê a matéria. Mas quem disse que ele é culpado? Será que o outro motorista não estava embriagado? São dados que não constam na reportagem. Dirigir é ter uma arma nas mãos. Se a pessoa não estiver preparada corre riscos, tanto de matar quanto de ser morta. E seguimos com os altos números de uma estatística que não queremos. Se morre mais no trânsito brasileiro que na Guerra do Iraque. Como diria o Bóris: "Isto é uma vergonha"!

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