quarta-feira, janeiro 19, 2005

Pelé Eterno

Outro dia assisti Pelé Eterno, de Anibal Massaíni, e caí de quatro. O documentário é muito bom mas a carreira do Rei é acima de tudo. Os caras conseguiram filmes de gols Dele que estavam em mão de colecionadores. Nos extras do DVD há uma reconstituição das imagens e se nota a dificuldade que é catar e dar a mesma qualidade para tantas imagens. E refizeram dois gols do Rei, um com um dublê e o outro da mesma maneira que se faz videogame. Pelé foi e para sempre será o melhor jogador de todos os tempos. Mas Romário tem razão: Ele é um poeta quando está de boca fechada. Na verdade, quem fala não é o Pelé, é o Édison. Pelé só existe (ou existiu) dentro do campo, com a bola nos pés. Quem foi ministro foi o Édison, ele foi o comentarista da Copa de 94, foi o Édison que o Galvão mandou calar a boca. E isso também dá para se notar no filme. Édison fala do Pelé em terceira pessoa, Ele é uma entidade. O que Ele fazia com a bola ninguém fez, nem Maradona, nem Ronaldinho Gaúcho (o melhor do mundo hoje em dia, sem dúvida), nem Ronaldo, nem Romário, nem Zidane (que Édison disse ser um dos cinco melhores jogadores de todos os tempos e ele deve estar certo). Vou comprar o DVD para ter ao lado dos meus livros de futebol. Nota 8

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